O Lhasa apso é uma raça de cão muito resistente a doenças, porém existe algumas doenças como: Dermatites, Conjuntivite que podem ser causadas pelo seus longos e belos pelos. Dermatites: É a doença mais comum apresentada por esta raça. O caso mais leve da doença são pontos pequenos avermelhados, caspas e coceira no coro cabeludo do animal. O caso mais avançado da doença pode desencadear infecções bacterianas no local. Conjuntivite: inflamação da mucosas do olho para evitar é recomendado prender os pelos do animal. Além dessas duas doenças que podem aparecer no Lhasa existe outras que podem aparecer graças a sua genética. Elas são: Atrofia Progressiva da Retina (PRA) - A Degeneração Progressiva da Retina ou Atrofia Progressiva da Retina é uma doença que afeta as células da retina causando a cegueira do cão. Em algumas raças, a origem da cegueira é dada por desenvolvimento anormal da retina, chamado de displasia da retina.
É um processo lento de degeneração do tecido retinal, de fundo genético, transmitido por genes recessivos. Por isso, em diversos países as entidades de raças exigem que os futuros reprodutores sejam avaliados e os que possuem os genes para a PRA sejam esterelisados, como forma de diminuir a incidência do problema.
Displasia Renal (Familial Kidney Displasia). É uma doença mais rara. Manifesta-se entre dois a três anos de idade. Causa perda de peso; prostração, ingestão exagerada de água e a urina fica transparente. O cão pode nunca apresentar sintomas. Se apresentá-los, há tratamento, mas permanece o risco de morte por insuficiência renal.
Padrão oficial
APARÊNCIA GERAL
bem balanceado, vigoroso, com densa pelagem, alegre e autoconfiante, de temperamento alerta, estável, mas um tanto reservado, com estranhos.
CABEÇA E CRÂNIO
abundante pelagem, na cabeça, com acentuada queda sobre os olhos, bigodes e barba bem desenvolvidos. Crânio, moderadamente estreito, diminuindo atrás dos olhos, não perfeitamente plano, mas também não abobadado ou em forma de maçã. Focinho reto, com stop moderado. Trufa preta. Focinho não quadrado, com aproximadamente quatro centímetros, seu comprimento, a partir da ponta do nariz corresponde, aproximadamente, a um terço do comprimento da trufa ao occipital.
Olhos: escuros, ovais, de tamanho médio, inserção frontal e rente com a superfície da pele, ocultando o branco, tanto abaixo, quanto acima da íris dos olhos.
Orelhas: pendentes, de densa pelagem.
Boca: mordedura em tesoura invertida, isto é, na oclusão, a face interna dos incisivos superiores deve tocar a face externa dos inferiores, incisivos tão bem distribuídos e tão alinhados quanto possível. É desejável a dentição completa.
PESCOÇO: forte e bem arqueado.
ANTERIORES: ombros bem acoplados. Membros anteriores retos e providos de densa pelagem.
TRONCO: bem proporcionado e compacto, de comprimento, medido da ponta do ombro ao ísquio, maior que a altura na cernelha. Costelas bem arqueadas. Linha superior de nível. Lombo forte.
POSTERIORES: bem desenvolvidos, com boa musculatura, boa angulação e pelagem densa. Visto por trás, jarretes paralelos e não muito juntos.
PATAS: redondas, como as do gato, com almofadas planares e fortes, bem peludas.
CAUDA: de inserção alta, bem deitada sobre o dorso, mas não, como alça de panela, freqüentemente com uma rosca na extremidade. Profusamente franjada.
MOVIMENTAÇÃO: desenvolta e ágil.
PELAGEM: externa longa, pesada, lisa, áspera, nem lanosa nem sedosa. Subpêlo moderado.
COR: dourado, areia, mel, mesclado escuro, malhado, esfumado, particolor, preto, branco e castanho. Todas as cores são igualmente aceitáveis.
TALHE: altura ideal de 25,4 cm no ombro, para machos; fêmeas ligeiramente menores.
FALTAS: qualquer desvio, dos termos deste padrão, deve ser considerado como falta e penalizado na exata proporção de sua gravidade.
NOTA: os machos devem apresentar dois testículos de aparência normal, bem desenvolvidos e acomodados na bolsa escrotal. Observação: não sou veterinário.